A surpresa foi geral. João Carreiro e Mantovani surpreenderam pelo vigor e pela fidelidade ao gênero que os tornaram conhecido em toda a região: a autêntica música de raiz. Os Caçulas, formado pelos irmãos Zezinho e Dísia, apesar de tantos anos longe dos palcos e microfones, mostraram que os filhos do velho Dito Cascudo – compositor de primeira linha – não estavam dispostos a fazer feio e já no primeiro instante em que entraram cantando, já foram aplaudidos.
Negão e Renata, esbanjando simpatia, cativaram mais uma vez o público onde boa parte dos presentes desconhecia seu trabalho, acostumados que estão ao tipo mais da terra. Claro que a maioria sabe ou até conheceu Elpídio dos Santos e muitos se emocionaram quando souberam que Negão era nada menos que seu filho.
Outra sessão de choradeira foi no camarim quando Zezinho Caçula foi apresentado ao Negão como sendo um dos violeiros que tocou e cantou um número de catira de autoria de Elpídio dos Santos no filme Uma pistola para Djeca, de Mazzaropi.
Também foi nesse dia que João Carreiro, adoentado mas cumprindo com o prometido como todo bom caipira, estava completando 71 anos de idade.
Abaixo alguns momentos da segunda domingueira.



Dirceu Mantovani e a sua "Viola fala alto", seu momento de glória quando pode mostrar toda sua habilidade com a danada.
Renata e Negão, os eternos Paranga. Dois grandes amigos que contrubuíram muito ao projeto Beira do Rancho, valorizando os remanescentes deste programa de rádio.
O Gran finale, com todos os nossos amigos no palco para a apresentação final.
Todas as fotos são de Shirley Santos para o Museu da Imagem e do Som de Taubaté.
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