terça-feira, 26 de agosto de 2008

Adeus a Zé Mira

Conheci o Zé Mira quando participei da gravação, senão do primeiro, no máximo do segundo programa “Na Palma da Mão”, apresentado pelo Gabino, que ia ao ar todos os domingos pela TV Band Vale, quando o Vaccari ainda dirigia o programa.

Gravamos o Zé Mira tocando e cantando, andando a cavalo e preparando seu famoso café tropeiro. Grande figura o Zé Mira.


Soube também que é ele quem organiza um cerimonial que dá uma espécie de benção aos lutiers e suas violas feitas no curso do seu Dito em Eugênio de Melo, na oficina da Casa do Tropeiro, neste distrito. Sou aluno do seu Dito e me formo no fim do ano. Sou da turma que não terá a participação do velho tropeiro, cujo coração resolveu deixar de funcionar no dia 23 de agosto.

Tenho o livro o belíssimo livro “Nas trilhas do Zé Mira”, presente do Vaccari, da jornalista Lídia Bernardes. Uma grande reportagem primorosa, cheia de detalhes e emocionante, que inspirou o colega Gabino a compor “Nas trilhas da fazenda”, acho que homenageando o próprio Zé Mira, a Lídia Bernardes e seu livro.

Num momento em que a cultura rural valeparaibana perde um ilustre representante, também não podia deixar de mencionar o José Alves de Mira, um roceiro autêntico e como mencionou o jornal Valeparaibano: ícone da cultura caipira do Vale do Paraíba, conhecido como o último dos tropeiros.

A foto acima recebi por e-mail, como divulgação do programa “Na palma da mão”, onde estão Gabino, Zé Mira e seu filho Luiz Carlos de Mira. Me perdoe o autor da foto, que ainda não sei o nome. Mas quando estiver ao par, vou credita-la.

7 comentários:

Giovani Iemini disse...

opa, bacana.

COISA NOSSA disse...

Mai uma vez, obrigado.

Vale Humor disse...
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Anônimo disse...

Bom dia, cumpadi Helvécio!
Cá estou eu feliz por saber da criação de um "Cantinho" onde a cultura popular fez morada. também estou triste pela passagem do grande e querido amigo Zé Mira, mas como dizia Quintana: "Amigo é uma luz que se acende; mesmo que passe ela jamais se apaga". Já vou indo... passei só prá pegar fogo. Depois eu volto prá gente prosear com calma. Parabéns pela iniciativa. Beijo!

Anônimo disse...

Cumpadi, o primeiro comentário saiu em nome do Márcio. Por favor apague e deixe somente o comentário que saiu em meu nome. Perdoe a lambança... sou analfabeta digital. Beijo!

Helvecio Freitas disse...

De momento só posso agradecer a gentileza de todos. Agradeço também aos amigos cuja história de vida me inspiraram a compartilhar com vocês um pouco do que aprendi nestes mais mais de três anos de pesquisa.
Abraços fraternos a todos.

Anônimo disse...

Somente hoje, 20 de março de 2009, fico sabendo, através do Gabino, da morte do grande violeiro e amigo Zé Mira,com quem convivi em Jambeiro.
Ô, tristeza, ô saudade! Levei um susto, porque tem gente que a gente tem a mania de achar que é eterno, e o Zé Mira era um deles.
Como Deus está feliz! Pelo menos isso nos serve de conforto. E que ele descanse em paz.